Um vislumbre do futuro dos interiores CUPRA
A luz e o som assumem-se como elementos-chave que potenciam a experiência de condução
Entrar na CUPRA Sensorial Capsule é como mergulhar no universo futuro do design interior da marca, onde tecnologia, materialidade e emoção se fundem de forma surpreendente. “O nosso objetivo foi reinterpretar a desportividade progressiva, captando emoções genuínas e autênticas que definem a ligação entre condutor e automóvel”, afirma Francesca Sangalli, responsável criativa da CUPRA Design House. A Sensorial Capsule foi revelada na Milan Design Week 2025 como um exercício de design que antecipa o interior dos futuros modelos CUPRA — uma proposta sensorial que aposta numa experiência única.
autonews.pt @ 6-6-2025 11:03:39
Uma experiência holística. A CUPRA Sensorial Capsule pretende aprofundar a linguagem de design da marca de forma holística. Esta abordagem “centra-se na ligação binomial entre o condutor e o seu CUPRA, apresentando o automóvel não como uma máquina, mas como uma entidade viva”, explica Francesca. No interior da cápsula, o ambiente reage de forma intuitiva a gestos, preferências e emoções, criando uma ligação fluida e orgânica entre o condutor e o veículo.
Luz e som como materiais palpáveis. A experiência é moldada por luz e som, com destaque para um novo elemento central: um prisma que representa “a alma do automóvel. É o componente que orquestra toda a experiência; tudo parte daí”, descreve a designer.
O prisma, fabricado num material transparente, incorpora uma peça de cobre — o metal que simboliza a identidade da marca desde o início. A interação com o prisma ativa diferentes rituais de luz e som no habitáculo, associados aos vários modos de condução.
Ligação ao condutor. A ligação ao condutor vai além do sensorial. Os materiais e técnicas aplicados no interior — desde os bancos às texturas da consola e das portas — representam uma evolução do que já é utilizado nos modelos da marca, como o design paramétrico e a fabricação aditiva.
A CUPRA mantém assim o foco na sustentabilidade, recorrendo a tecnologias que reduzem o desperdício e conciliam design com artesanato. “Com o design paramétrico de subestrutura, destacámos a superfície para que se assemelhe a um ser vivo, com ossos e pele”, refere Francesca. A produção aditiva é visível não só nos revestimentos, mas também no encosto de cabeça dos bancos, terminado com um tecido 3D tricotado, “que permite uma estética só possível com tecnologia 3D, adaptando-se perfeitamente às formas exigidas, sem desperdício de material, e explorando novas linguagens de design”, conclui a designer.
autonews.pt @ 6-6-2025 11:03:39
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